Entre as sementes sagradas do culto afro-brasileiro, o Dandá da Costa é o símbolo da abundância, da fartura e da sustentação espiritual.

Seu nome lembra o comércio antigo, as trocas entre povos e o poder das raízes africanas que cruzaram o mar — levando consigo o mistério do axé que alimenta e multiplica.
O Dandá da Costa é a fava que sustenta e nutre o caminho espiritual, trazendo equilíbrio, prosperidade e firmeza.
Em sua presença está o poder de transformar escassez em fartura, pobreza em riqueza de espírito, e desânimo em força renovada.
Usos ritualísticos e litúrgicos:
• Prosperidade e fartura: usada em oferendas, assentamentos e firmezas para atrair abundância, estabilidade financeira e crescimento espiritual.
Assentamentos de orixás: o Dandá da Costa é encontrado em fundamentos de Oxum, Xangô, Obaluaiê e Exu, representando o alimento do axé e a energia da manutenção da vida.
• Banhos e pós de prosperidade: ralado e consagrado, pode compor atins e banhos de fartura, abrindo caminhos para o sucesso e a colheita.
• Fortalecimento do terreiro: usado para “alimentar o chão”, renovar o axé da casa e manter o equilíbrio das forças espirituais.
• Símbolo de troca e partilha: relembra que o axé se multiplica quando é compartilhado — assim como o alimento que circula entre irmãos e irmãs de fé.
O Dandá da Costa é a semente da prosperidade e da união, o grão sagrado que mantém o axé vivo e em movimento.
Em cada terreiro onde ele habita, o chão se fortalece e a energia do bem se espalha.